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12/09/2023

A campanha Setembro Amarelo salva vidas!

Participe da campanha!

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, deu notoriedade  e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro  Amarelo®. E, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em  parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM divulgam e conquistam  parceiros no Brasil inteiro com essa linda campanha. 

​O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao  Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o  Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2023, o  lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo  desenvolvidas.

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera  grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada  pela Organização Mundial da Saúde - OMS em 2019, são registrados mais  de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios  subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No  Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em  média 38 pessoas cometem suicídio por dia. 

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das  Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de  aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos  de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não  diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos  casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao  tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. 

 
Setembro Amarelo® 2023: se precisar, peça ajuda!

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância  que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto  como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que  estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e  entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus  pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou  seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber  outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas  pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe. 

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para  lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas  próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a  ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está  disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente  levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e  salvar esse paciente.

 


Dados sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na  sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde -  OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do  que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. 
 
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e  morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência  interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar  indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e  idades. 

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo  Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um  aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19  anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14  anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No  Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada  100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens  são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil).  Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em  países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

Em países da Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e  observou-se um aumento dessas taxas em países do Leste Asiático,  América Central e América do Sul.

Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo  de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas  38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção  do suicídio. 

 

Participe da campanha!

Esta é uma página completa com material disponível para auxiliar a  todos. Assim sendo, aproveite os nossos materiais e participe da nossa  campanha durante todo o ano.

São diversos materiais de uso público: Diretrizes para a Divulgação e  Participação da Campanha Setembro Amarelo®, materiais online para  download, a Cartilha Suicídio Informando para Prevenir e todo o material para a imprensa.

Participe conosco, divulgue a campanha entre os seus amigos e nos ajude a salvar vidas!

​*Mais informações no site:  https://www.setembroamarelo.com/

Fonte: ABP Associação Brasileira de Pesquisa e CFM Conselho Federal de Medicina

11/09/2023

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